quarta-feira, 15 de abril de 2009

Os vinte anos da fantastica Ilha das Flores

Completa vinte anos de seu lançamento em 2009 o curta que fez e ainda faz grande sucesso no Rio Grande do Sul por seu roteiro escancarado e divertido.
Chegou a ser considerado um dos cem melhores curtas-metragens do mundo, Ilha das Flores com direção de Jorge Furtado, é imperdível para qualquer pessoa que acredite no potencial dos pequenos filmes produzidos com poucos recursos técnicos e financeiros, mas com grande capacidade de emocionar e fazer refletir sobre o mundo em que vivemos.


O vídeo acima apresenta na íntegra a versão original do curta Ilha das Flores

Escrito e dirigido pelo cineasta Jorge Furtado em 1989, com produção da Casa de Cinema de Porto Alegre, o curta conta a história de um tomate, sim um tomate.
Narrado por Paulo José, o ágil roteiro desenvolve-se com rápida edição de imagens. Personagens anônimos tornam-se estatística na travessia de um tomate desde sua colheita até o momento em que vai para o lixo. Seria esse seu fim? Não. A história continua na Ilha das Flores, onde tudo faz sentido depois que ácidas e sarcásticas comparações, levam a um final que mais se sente como um soco no estômago.

Na íntegra a entrevista feita pela jornalista Jéssica Goulart com o professor da Faculdade de Comunicação Social da PUCRS, Roberto Tietzman


A comparação entre um homem, um tomate e um porco mostra a dura realidade sobre o mercado, o consumo e a desigualdade social.
Vinte anos depois, Ilha das Flores continua atual e com uma mensagem que serve para todos.
Deixo aqui a citação final, de Cecília Meirelles que proporciona ao curta um toque de emoção além de tudo que ele já é.
“Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, que não há ninguém que explique e ninguém que não entenda”.

Acompanhe abaixo o vídeo do diretor do curta relembrando os vinte anos da produção

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Milonga

O curta metragem “Milonga” traz ao público uma obra que aborda inicialmente o cotidiano de um jovem desde os seus primeiros minutos do dia, perpassando com um buque de flores em mãos pelos mais diferentes pontos da cidade de Porto Alegre até chegar no interior de um cemitério. Neste lugar um tanto quanto macabro, a trama começa a ganhar ares de suspense até se desencadear em um fim trágico. O filme tecnicamente, possui uma fotografia um pouco dispersa, diversas vezes o diretor acaba exercendo uma tomada contextualizando o público em geral. Em alguns momentos o curta parece ter uma certa morbidez, o que acaba desprendendo o espectador do foco principal da trama, de contrapartida, as temáticas incutidas pelo diretor acabam por se tornarem realmente claras. A obra não possui roteiro, sendo do início ao fim musicada. Vai um conselho nosso, no mínimo assistam e tirem suas próprias conclusões.

Para quem quiser dar uma conferida no curta, segue aqui embaixo o vídeo Milonga:

Eu já vi esse!

Você adora cinema, adora saber tudo sobre o assunto, mais que isso, gosta de saber o que se passa no cenário gaúcho e porto alegrense, então este é o seu espaço. Aqui traremos entrevistas e novidades sobre os mais variados gêneros do cinema gaúcho focando os curtas metragem.

Fique esperto para o próximo post amigo cinéfilo.